Já parou para pensar o quanto a Declaração Universal dos Direitos Humanos influenciou a cultura ocidental a partir da segunda metade do Século XX? Ou o quanto os Direitos Humanos desencadeiam uma nova visão de ser humano, como sujeito de sua própria história e portador de uma dignidade inalienável?
O impacto dos Direitos Humanos na cultura e na própria concepção de identidade humana é um dos estudos realizados na Antropologia Cultural, componente curricular transversal da Faculdade Dom Bosco, presente nos currículos de todos os cursos.
Assumindo a Declaração Universal dos Direitos Humanos como marco fundamental da cultura contemporânea, lançamos um olhar sobre os movimentos culturais que surgem nas décadas seguintes ao pós-guerra e o quanto eles absorveram, interpretaram e expressaram o espírito de época, inaugurado com os direitos humanos.
O estudo das contraculturas Beat, Hippie, Punk, Grunge, Rapper e, no Brasil, da Jovem Guarda, da Tropicália, do Rock e do Funk tem como resultado a exposição Direitos Humanos e Música, que procura desvelar a presença da cultura dos direitos humanos em produções musicais de diferentes décadas, internacionais e brasileiras.
Na edição deste ano, os acadêmicos de Antropologia Cultural apresentam canções de Aretha Franklin, Geraldo Vandré, USA for Africa, Garotos Podres, Black Eyed Peas e Elza Soares. Foram produzidos seis pôsteres com a análise das canções escolhidas pelos acadêmicos.
Em cada poster há um QR Code por meio do qual é possível acessar o clipe da música ali exposta. A exposição Direitos Humanos e Música é orientada pelo Prof. Dr. Renato Ferreira Machado e marca o encerramento de bimestre da turma de Antropologia Cultural. Ela se encontra instalada junto ao Auditório Pe. Marcos Sandrini, onde permanece até o dia 03 de outubro.




